Aposentadoria no Brasil: Desafios e Alternativas para o Futuro

Fala galera, vocês estão bem?

Infelizmente, vivemos uma triste realidade no Brasil, quando se fala em aposentadoria.

Fazendo um panorama geral sobre o INSS hoje, e as previsões para o futuro, não é nem um pouco animadora. O INSS fechou o ano de 2024 com um déficit de R$297 bilhões. E as precisões não são nenhum um pouco otimistas. A previsão é que até o ano de 2060, mais que dobre esse déficit. E quadruplique até o ano de 2100. Parece longe? Mas não é tanto assim. Até o ano de 2060, são 35 anos. Ou seja, quem está hoje na casa dos 30 anos, vai estar na casa dos 60 anos. Na idade de se aposentar. E quem está começando a vida profissional agora, vai chegar até o ano de 2100.

Mas vamos voltar um pouco para esse ano de 2025, e ver outros dados. Atualmente, 70% dos aposentados ganham um salário mínimo. Do total de aposentados, 60% tem que continuar trabalhando para conseguir pagar as contas. Ou seja, na época que era para parar de trabalhar, descansar e aproveitar um pouco a vida, tem que continuar trabalhando, para ter o básico.

Agora imaginemos como ficarão os próximos anos. Com uma população cada vez mais idosa, com menos pessoas trabalhando e contribuindo para o INSS. A pirâmide social está se invertendo. Já não estamos tendo mais tantas pessoas na base da pirâmide. A taxa de natalidade vem caindo ano após ano. E isso é fácil de percebermos. Até poucas décadas atrás, era comum vermos famílias numerosas, com uma grande quantidade de crianças e jovens. Hoje, isso diminuiu bastante, já não temos mais tantas famílias grandes, igual a poucas décadas atrás. E esse cenário só tende a piorar nas próximas décadas.

Diante desse cenário, fica a reflexão. Será que poderemos contar com uma aposentadoria, vinda do governo? 

E mesmo se conseguirmos, como vimos, a renda que provém dessa aposentadoria, não é tão grande assim. Você consegue se manter e manter sua família, com dignidade, recebendo apenas um salário mínimo? Convenhamos, um salário mínimo, em uma compra decente no supermercado, já vai esse valor. E aqui não estou falando de extravagâncias, comprar tudo do mais caro e itens supérfluos. Mas sim, de uma compra que possa prover o básico de forma digna.

Bom, falei do problema, mas existe como nos precavermos sobre isso? Tem como chegarmos na aposentadoria, sem ficar dependendo do INSS e dos outros? Sem precisar continuar trabalhando?

E a resposta é sim, é possível. Mas para isso, requer empenho e disciplina. 

A maneira que temos para nos prepararmos para isso, é nós mesmos fazendo a nossa aposentadoria. Guardarmos uma quantia para o futuro. E aqui, não estou falando necessariamente de ser rico, ter uma grande fortuna. Mas sim, de fazermos um pé de meia, para quando chegarmos na aposentadoria, podermos desfrutar dessa época, sem grandes preocupações financeiras. E como fazemos isso? Bom, existem diversas maneiras através de investimentos. Mas como o assunto aqui é aposentadoria, vamos focar nela.

A alternativa específica para isso, são os planos de previdência privada, oferecidos por bancos e instituições financeiras. São aquelas sopas de letrinhas. VGPL e PGBL. Mas calma, estou aqui para te ajudar.

Essas siglas, é somente para questão de quem declara imposto de renda. A PGBL permite abater até 12% do valor do imposto de renda devido. Já a VGBL não permite isso.

O principal que temos que ter em mente é a rentabilidade, taxa de administração, e o principal, quanto nós podemos guardar por mês.

Existem planos de previdência privada, que permitem fazer aplicações a partir de $1,00. Então, não precisamos começar com grandes quantias. Mas sim aquela, que a situação permite no momento. Pode guardar somente $50,00 por mês? Ótimo, que seja. Não tem aquele ditado, antes uma andorinha na mão, do que duas voando? Exatamente, antes começarmos com pouco, do que não começarmos nunca.

O mais importante, é ter regularidade, todos os meses guardarmos uma quantia. E o segundo, é tempo. Quanto antes começarmos, melhor. Esses dois fatores são cruciais. Tempo e aporte. Quanto mais tempo fizer isso, e maior forem os aportes, maior o valor você terá para o futuro. E os mais novos, mesmo as vezes não tendo o fator da quantia a seu favor, ou seja, não conseguindo fazer grandes aportes, mas tem o tempo a seu favor, o que para as pessoas que já tem mais idade, não tem.

Mas, mesmo tendo mais idade, vale a pena fazer um plano de previdência privada? E a resposta é sim. Vale a pena. Geralmente, quem já tem uma idade maior, tem a vantagem de ganhar um pouco mais, e conseguir fazer aportes maiores.

Temos que ter em mente, que esse dinheiro não é para usufruirmos agora, e sim para aposentadoria. Até porque, dinheiro imediato, que vamos precisar, é o da reserva de emergência, que já fiz um post aqui sobre isso. Então, se o seu caso, você ainda não fez a sua reserva, sugiro que faça primeiro, depois dela montada, pense na sua aposentadoria.

Então, temos que ter em mente o longo prazo. No início pode parecer pouco, mas ao longo dos anos, esse valor vai aumentando através dos aportes e dos juros. Esses juros, que tantos têm medo, jogam a nosso favor, quando falamos em investimentos. E na previdência privada, não é diferente. Quanto mais dinheiro investido, maior são os juros sobre ele.

Existe uma segunda opção para fazer um montante para nossa aposentadoria, e é uma excelente escolha também. São os títulos públicos federais, atrelados ao IPCA. O tesouro direto,

Existem títulos federais, que pagam o IPCA (que é a inflação oficial do Brasil), mais um percentual. Por exemplo, o título paga o IPCA mais 3%. E isso é ótimo, pois protegemos o nosso dinheiro do efeito da inflação. Essas aplicações vão manter o poder do comprar do nosso dinheiro, e ainda vai aumentar, visto que é pago um percentual acima da inflação.

Existem títulos federais, voltados especificamente para a aposentadoria. E eles têm a vantagem de serem extremamente seguros. Visto que, a chance de um governo quebrar, é pequena.

Bom galera, acredito que o básico seja isso. Se alguém tiver alguma dúvida, deixa aqui nos comentários, que eu responderei.

Até a próxima.

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Eu sou Rafael

Mais brasileiro comum, que decidiu mudar a própria vida. Não sou um ser extraordinário, mas dedicado. Aqui colocarei minhas experiências e aprendizados.



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